Baixas temperaturas, estresse e outros fatores que levam à queda de resistência nos pets

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As estações mais frias trazem consigo a baixa resistência do sistema imunológico. E não apenas entre os humanos: no inverno, o organismo dos pets, de forma geral, fica mais vulnerável e tem maior dificuldade para manter a autodefesa contra doenças e infecções. “A queda da imunidade deixa o corpo dos animais de estimação mais enfraquecido e com dificuldade de combater os agentes infecciosos, especialmente os respiratórios”, afirma Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy, plano de saúde específico para animais.
Mudanças de ambiente (especialmente no caso de gatos e calopsitas), deixar o bichinho muito tempo sozinho e a chegada de novos membros na família são situações que podem levar ao estresse e à ansiedade. São dois fatores que contribuem para a perda de imunidade nos pets, ocasionando a redução de linfócitos no sangue, células que integram o sistema imunológico e ajudam a destruir micro-organismos invasores, como bactérias e vírus. Da mesma forma, a alimentação inadequada abre a porta para a deficiência de vitaminas e minerais, mais um caminho certeiro para a fragilidade imunológica. Idade avançada, vacinação incompleta, descuido com o vermífugo são outros componentes de risco: a vacinação, por exemplo, é responsável pela produção de anticorpos, moléculas que garantem a defesa do organismo.
É possível identificar a queda do sistema imune antes de o pet ficar doente. Apatia, perda de apetite, cansaço e mudança de humor são alguns sintomas e não devem ser desprezados. “Introduzir Vitamina C na rotina de alimentação é uma excelente maneira de reverter esse quadro, juntamente com outros suplementos, que são podem ser recomendados caso a caso pelo médico veterinário”, aponta Simone. Investir em rações com melhores índices de nutrientes também interfere positivamente na imunidade.
Embora um dos sintomas da baixa imunidade seja a preguiça, vale forçar um pouco e intensificar o ritmo de atividade física, tanto nas brincadeiras quanto no passeio diário, esticando uma voltinha extra no quarteirão. “Mantenha a carteira de vacinação do seu melhor amigo sempre atualizada, realize check-ups anuais e consulte o veterinário regularmente, especialmente se o bichinho já passou dos 10 anos. Ter um plano de saúde específico para ele sai mais em conta para esse acompanhamento”, aconselha Simone.

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